Bárbaro e Nosso. Indigenismo y vanguardia en Oswald de Andrade y Gamaliel Churata

Tese de Doutorado: Bárbaro e Nosso. Indigenismo y vanguardia en Oswald de Andrade y Gamaliel Churata

Autor(a): Meritxell Hernando Marsal

Ano: 2010

Orientador(a): Jorge Schwartz

Unidade da USP: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.8.2010.tde-13102010-121919

 

Resumo:

Este trabalho cria um diálogo entre dois movimentos literários de vanguarda surgidos nos anos vinte do século passado no Peru e no Brasil: por um lado, a vanguarda indigenista de Puno dirigida por Gamaliel Churata, que afirmava tanto sua identidade regional e étnica, como os procedimentos vanguardistas empregados para expressá-la; e, por outro lado, seu contemporâneo brasileiro, a Antropofagia de Oswald de Andrade, que desde a metrópole paulista reunia elementos semelhantes (o indígena e o impulso vanguardista) com distintos propósitos. A tese pretende refletir sobre a imagem do indígena elaborada por ambos os movimentos nas revistas Boletín Titikaka e Revista de Antropofagia e que está subjacente em El pez de oro de Churata e em Serafim Ponte Grande de Andrade; esta imagem foi usada como plataforma simbólica a partir da qual enfrentar as configurações históricas, literárias e sociais hegemônicas, e elaborar um projeto de modernidade nacional. Os limites e aporias de ambos os programas, que falavam através de uma voz emprestada e ausente, não ressaltados com a intenção de mostrar as contradições da sociedade em que foram gestados.

Palavras-chave: Gamaliel Churata; Indigenismo; Narrativa latino-americana; Oswald de Andrade

Vanguarda latino-americana.

 

Fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.