Juó Bananére, o raté do modernismo paulista?

Artigo: Juó Bananére, o raté do modernismo paulista?

Autor(a): Elias Thomé Saliba

Revista: Revista de História

Ano: 1997

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18830

 

Resumo:

Este artigo busca refazer parte da trajetória do cronista paulistano Juó Bananére a partir do ano de 1915, que marca o início da campanha nacionalista de Olavo Bilac. Com aparições efêmeras e circunstanciais na imprensa, o humor de Juó Bananére, com seu anarquismo lingüístico, será sempre inoportuno face ao quadro predominante de nacionalismo mais programático, característico dos anos que antecedem o modernismo de 1922. No início dos anos trinta, com colaborações em A Manha, de Aparício Aporelly e com a fundação do seu próprio pasquim, o Diário d’o Abax’o Piques, o cronista se multiplica em inúmeros outros calungas falantes, reafirmando o colorido rebarbativo – e impertinente – da cultura paulista da Belle Époque.

Palavras-chave: Humor, Crítica Cultural, Modernismo, Nacionalismo, Literatura.

 

Fonte: Portal de Revistas da USP