Feição e circunstância de Mário de Andrade

Artigo: Feição e circunstância de Mário de Andrade

Autor(a): Sergio Miceli

Revista: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros

Ano: 2008

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/34625

 

Resumo:

“O modernismo constituiu, portanto, o canto de cisne da cultura oligárquica, o sopro renovador às vésperas da derrota política em 1930, que tomaria o rumo de desforra construtiva após 1932. O movimento conheceu  dois  fôlegos  bem  distintos  de  “construção  mental  e  institucional”:  o primeiro ao longo dos anos 20, quando seus principais integrantes elaboraram um feitio novo de linguagem expressiva para dar conta do país, que buscavam enxergar com outras lentes, ainda otimistas, algo nostálgicas e enevoadas num esforço apaixonado de recuperação histórica ditado pelos estouros de libertação, que atendiam pelos motes de “inconfidência”, “bar -roco”, “nação”, “liberdade” e “povo”, entre outros; o segundo entre 1932 e1937, quando as lideranças intelectuais do movimento em São Paulo aderem de  cabeça  à  montagem  de  um  cinturão  institucional  de  defesa  cultural, como que antevendo a necessidade urgente de resguardo para rebotes fulminantes em futuro oportuno.” (trecho do texto).

 

Fonte: Portal de Revistas da USP