Entre cartas e versões: o “artefazer” de Amar, verbo intransitivo

Dissertação de Mestrado: Entre cartas e versões: o “artefazer” de Amar, verbo intransitivo

Autor(a): Edmar de Assis Campelo Ávila

Ano: 2011

Orientador(a): Maria Augusta Bernardes Fonseca

Unidade da USP: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)

Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.8.2011.tde-20022013-095215

 

Resumo:

O presente trabalho é um estudo das campanhas de escritura do romance Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade. Este estudo focaliza a trajetória das versões do romance através da aproximação crítica entre as duas edições autorizadas pelo autor, a edi ção princeps (1927) e a ed ição definitiva (1944). Além disso, analisa-se o c onjunto das missivas em que M ário de A ndrade menciona a r ecepção de Amar, verbo intransitivo pela crítica de s eu tempo, bem como o t rabalho de elaboração e reescrita daquele que é s eu primeiro romance. No universo da c orrespondência, contemplam-se as contribuições aceitas e/ou debatidas pelo autor e por seus inúmeros correspondentes, dentre os quais se destaca Pio Lourenço Corrêa, intelectual da cidade de Araraquara e grande estudioso de línguas. Também são analisados os manuscritos de trabalho envolvidos na elaboração da e dição definitiva, através dos quais se pode observar as diferentes operações escriturais (supressões, rasuras, deslocamentos, etc.) processadas pelo autor. Através da c orrespondência de Mário de Andrade, este trabalho também expõe o debate acerca da tradução de Amar, verbo intransitivo para o inglês, feita por Margaret Richardson Hollingsworth e publicada em 1933.

Palavras-chave: Amar verbo intransitivo; Mário de Andrade; Modernismo brasileiro.

 

Fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.