Autor(a): Suzana Lopes de Albuquerque e Carlota Boto
Revista: Cadernos de História da Educação
Ano: 2021
Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/003041170
Resumo: Ao indicar a “instrução fônica sistemática” como um de seus princípios norteadores, a Política Nacional de Alfabetização–PNA(2019) ressoa uma latente discussão metodológica imperial que perpassava as querelas entre as marchas sintética e analítica no ensino da língua materna. Esse artigo apresenta as matrizes do método fônico, criado pelo português António Feliciano de Castilho (1855),e do método analítico do Ensino Universal, criado por Joseph Jacotot (1834), que circularam e geraram embates em solo brasileiro no século XIX. Restringir as divergências do processo de alfabetização ao aspecto metodológico da adoção dessas marchas reitera o viés tecnicista desacoplado do contexto social, histórico, político e cultural dos sujeitos envolvidos.
Palavras-chave: Alfabetização. Castilho. Jacotot
Fonte: Repositório USP