Data: 11 de abril de 2023, das 14 às 17h
Desde meados do século XVI e por todo o século XVII, colonos e missionários exploraram assiduamente as franjas da Amazônia localizadas a oriente da Audiência de Quito e teceram diversas imagens das populações indígenas. Os nativos foram classificados em duas grandes categorias: de um lado, estavam os tidos por “amigos”, em quem os ibéricos verificavam certos sinais de “polícia”; de outro, os “bárbaros”, geralmente retratados como nômades e antropófagos. Uma análise mais acurada dessas imagens presentes na documentação consultada no Archivo General de Índias (Sevilha, Espanha) mostra que elas se coadunavam com os objetivos específicos de colonos e missionários, vale dizer, a captura de mão de obra para o serviço pessoal e o estabelecimento de missões.
Inscrições
Evento público e gratuito | sem inscrição prévia
Não haverá certificação
Organização
Programação
Expositores:
Mauro Brunello (ARSI) e Francismar Carvalho (UERJ)
Excurso geral sobre as fontes preservadas na ARSI relativas às missões jesuítas na América do Sul, seguido de alguns exemplos de documentos relativos aos povos indígenas.
Classificações dicotômicas: índios amazônicos em crônicas e petições dos séculos XVI e XVII.
Debatedores:
Marina Massimi (IEA/USP) e Carlos Zeron (FFLCH/USP)
Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo
