Descrição: No ano passado, o número de jornalistas mortos em todo o mundo em decorrência do exercício profissional ou em acidentes de trabalho aumentou 50%, de acordo com o relatório anual Killing the Messenger. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) indicou que em 2022 que o Brasil registrou em média uma agressão a jornalistas por dia, entre ataques físicos, ameaças e intimidações, além do assassinato brutal do jornalista Dom Phillips. A grave ameaça ao exercício da profissão é latente e ficou ainda mais evidenciada nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando diversos jornalistas foram agredidos. Diante desse cenário, há iniciativas de monitoramento e proteção desenvolvidas pela sociedade civil brasileira e internacional, e recentemente, o governo federal lançou o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, pelo qual promete realizar ações de monitoramento, prevenção e responsabilização. Mas quais são as características e dimensões dessa violência, e como monitorá-la de modo preciso? Quais são os caminhos possíveis para proteger a profissão e o acesso à informação? Como fortalecer o jornalismo e a informação de qualidade em um cenário de ataques à democracia e descrença na imprensa e em outras instituições que trabalham com informação de interesse público? Essas são algumas questões que o grupo de pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade (ECA/IEA/USP) pretende debater no seu primeiro evento de 2023. Indicação de leituras: Relatório de Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, da FENAJ (2022). https://fenaj.org.br/wp-content/uploa…
RAMOS, D. O. Origens da misoginia online e a violência digital direcionada a jornalistas mulheres. RuMoRes, [S. l.], v. 16, n. 32, p. 39-57, 2022. https://www.revistas.usp.br/Rumores/a…
Artigo 19. The Global Expression Report. 2021. The state of freedom of expression around the world. https://artigo19.org/wp-content/blogs…
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eqPRRTKQZuQ
Fonte: IEA/USP